Bem vindo!

BEM VINDO!

Ex officio é uma expressão latina que significa "por dever do cargo, por obrigação"; muito utilizada no contexto jurídico para se referir ao ato que se realiza sem provocação das partes. Para o contexto do cristianismo, um "cristão ex officio" é aquele que não espera ser provocado ou "incentivado" para ter uma atitude padronizada em Cristo; as atitudes fluem como instinto. Sinta-se livre neste ambiente para opinar, concordar, discordar, sugerir... Desde que de forma respeitosa.

sábado, 31 de julho de 2010

Por que Deus insiste em mim?



Por que Deus não desiste de mim? Por que Ele ainda insiste na minha vida? Mesmo sendo tão errado, tão miserável pecador, insensato, ignorante... Ele não desiste de mim. 

Sou apenas mais um pecador, como afirma o Livro de Romanos "todos pecaram e carecem da glória de Deus"(Rm 3.23). Não mereço nada, muito menos a salvação. Os meus pecados são que me distanciam Dele, por isso sou salvo pela maravilhosa graça derramada em minha vida por Cristo, o qual não olhou para minhas rugas, defeitos, máculas, lama de pecados, mas se entregou em uma cruz para sofrer a consequência dos meus pecados. Eu deveria morrer por meus erros, não Ele. Mas ainda assim, a "injusta" crucificação se tornou justiça para a inefável misericórdia da justificação diante do Pai para remissão dos meus pecados - por meio de sua ressurreição.

Se nada do que eu disser pode convencê-lo ou surpreendê-lo, por que ele gosta de dialogar comigo? Por que deseja que eu ore, que conversemos se nada vai surpreendê-lo ou convencê-lo? Ainda que eu usasse as mais belas frases ou palavras, ainda que eu trouxesse neologismos ou inventasse palavras para tentar convencê-lo de que estou convencido que o amo, ainda assim ele saberia de antemão. O que dizer para o Onisciente?

A cada dia que passa me convenço mais e mais que sou tão somente uma criança dependente dele. Que não sabe dar andar sem o Pai ao lado, pois senão, acabo perdido. Não sei quais os passos a serem dados se Ele não me instruir. Se Ele não estiver ao meu lado, não dou conta de fazer meu "dever de casa". Não posso aprender sem esse meu Professor, esse meu Guia. Não há palavras para descrever essa Adoção em Jesus.

Tente juntar tudo (um pecador que não sabe o que falar nem o que fazer, e que não se vê além de uma criança). A esse miserável, Deus concedeu a honra de falar em seu próprio nome: " Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Como compreender que o Deus que tanto zelou por seu próprio nome no Antigo Testamento, confiou a um ser humano como este falar neste nome - JESUS? Como entender que me incumbiu de pregar o evangelho? Eu?

Para ser sincero, só enxergo uma resposta a essa indagação "por que Deus insiste em mim?" - é por que Ele me ama. 
"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo 3.16)
É por isso que Ele não desistiu, por causa do seu imensurável amor.

Diante de tudo só me resta aceitar tão grande amor e me render aos seus braços. Apenas eis-me aqui!

Sou pecador, mas aceito sua graça.
Não sei o que dizer nem como dizer, mas Ele entende meu silêncio.
Sou uma criança aos Seus cuidados e assim espero permanecer por toda vida.

Ao meu Senhor e Salvador (tão insistente) ofereço minha vida. 

Eis-me aqui!


Por Júnio Almeida

Marcha soldado, cabeça de papel...


Hermes C. Fernandes

Hoje acontece mais uma edição do megaevento conhecido como “Marcha pra Jesus”. Milhões de pessoas saem às ruas e avenidas da maior cidade da América Latina para… para o quê mesmo? Ah sim… para dar uma demonstração da força do povo evangélico.
Entre trios elétricos e gritos de guerra, lá vai o rebanho, já devidamente tosqueado, como aqueles soldadinhos da propaganda das baterias duracell.
Eu estava aqui nos EUA em 1991, quando li pela primeira vez uma matéria sobre a “March For Jesus” realizada nas ruas de Londres. Não havia trio elétrico, nem palanque com políticos ávidos por votos. Eram apenas cristãos com violões e outros instrumentos acústicos, dando testemunho de sua fé. Confesso que me identifiquei imediatamente. Parecia coisa de hippie. rs
Mas quem diria que quando o movimento fosse exportado para o Brasil, alcançaria o status de mega? Para rivalizar com ele, somente o Dia da Decisão da IURD e a Parada Gay.
Estou curioso pra saber quem vai subir ao palanque. Será Dilma ou Serra? E quanto ao candidato ao governo do Estado de SP? Quem será o “ungido do Senhor” da vez? Quem será o novo “José do Egito”?
Enquanto políticos desfilam nos palanques e trios, os soldadinhos de Gezuis balançam a cabeça, consentindo com esta vergonha.
Alguns cristãos conscientes e subversivos resolveram promover manifestos silenciosos durante a marcha. Preocupo-me com sua integridade física. No mínimo, serão desmoralizados por quem estiver em posse do microfone. Serão chamados de endemoninhados, hereges, filhos do capeta, e afins. Espero que logrem despertar a consciência de alguns.
Nossa igreja preferiu tomar outro caminho. Em vez de comparecer à marcha, seja em apoio ou em protesto, decidimos promover uma marcha particular. Sem estardalhaço, discretamente, nosso povo foi convidado a comparecer na Hemorio para participar de nossa campanha de doação de sangue (Dia dos Braços Estendidos). Não são muitas as pessoas que comparecem. Em uma das edições, chegamos a levar cerca de 100 pessoas. Já imaginou se aquelas ‘milhões’ de pessoas que marcham pelas ruas das metrópoles brasileiras, resolvessem estender os braços para doar sangue? A Hemorio teria estoque para muitos anos. E se fossem mobilizadas para socorrer as vítimas da injustiça social? Que estrago não fariam! Se o tema dessa “marcha” fosse a ética, contra a corrupção na política, ou mesmo em favor da justiça? Quantos compareceriam?
Pelo jeito, o que atrai realmente as pessoas é o oba-oba. Elas vão para assistir aos astros da música gospel, ou simplesmente para estravasar.
Não vejo qualquer problema com a marcha em si. O que me incomoda é a motivação dos organizadores, e a motivação de quem participa. Se em vez de terem “cabeça de papel”, os soldados que lá marchassem demonstrassem ter cabeça pensante, tudo seria diferente.
P.S.:
O site da igreja que promove o evento publicou a seguinte reportagem acerca do início da marcha de hoje:
O trio elétrico com o Apóstolo Estevam Hernandes e Bispa Sônia parou sobre o Rio Tietê para mais um momento de oração. “Vamos orar sobre estas águas para que Deus acabe com a miséria desta cidade e mude a história desta nação. Vamos profetizar e denunciar todo o vício e a miséria”, declarou o apóstolo. Durante a oração, ele lembrou que Jesus foi levantado para destruir as obras do diabo. Ele orou: “Tú és o Senhor de toda a bênção e dos milagres. Declaramos que depois dessa marcha, este país não será mais o mesmo. Que este poder e unção entre em cada casa e que esta terra, o Brasil, seja bendito! A Ti, Jesus, seja a glória, o poder, o domínio e a majestade. Amém!”
Finalmente! Agora tudo vai mudar! O rio Tietê ficou limpo de um minuto para o outro, representando a transformação que o Brasil vai experimentar de hoje para amanhã. Só mesmo tendo cabeça de papel para acreditar nisso. O que vai mudar o Brasil não são palavras proféticas como essa, mas o trabalho honesto e perseverante de gente disposta a fazer a diferença em sua própria esfera de atuação.
Entre tietes e tietês, parece que a igreja brasileira se perdeu no meio de sua marcha histórica.

Soldado ou guerrilheiro: quem é você afinal?




O recente pronunciamento de Índio da Costa sobre o envolvimento do PT com as FARC, grupo terrorista colombiano, embora não seja nenhuma novidade, tem levantado o debate sobre a legitimidade da guerrilha da Colômbia. Antes de continuar, permita-me esclarecer que não defendo Sendero, nem FARC, nem Fidel Castro. Sou a favor da liberdade de consciência, e me oponho a tudo aquilo que restrinja meu direito de pensar. Lugar de terrorista é na cadeia, e quem se vale da ilegalidade do tráfico de drogas e armas não deveria ser chamado de soldado.
Agora, não pense que eu estou escrevendo isso para fazer uma defesa do Exército Brasileiro ou apenas para demonstrar minha discordância com a guerrilha colombiana ou com o PT. Eu apenas tomei emprestada essa analogia para exemplificar uma realidade comum ao cristianismo, pois cada dia que passa eu me dou conta que os guerrilheiros estão se apoderando do evangelho, enquanto está cada vez mais raro deparar-se com um verdadeiro soldado.
Mas qual é a diferença entre um soldado e um guerrilheiro? A linha que os divide parece um tanto tênue. Observe que os membros de uma guerrilha quase sempre têm uniformes, coturnos, armas e munição, rádios comunicadores e até se falam com jargões militares. Eles também possuem uma hierarquia, passam por um treinamento severo, tudo muito parecido com um exército “formal”. Apesar disso, não possuem a legitimidade de um verdadeiro exército. Por que razão? Ora, o motivo é simples: Os grupos guerrilheiros lutam por sua própria ideologia, por seus interesses comuns, enquanto soldados lutam pela pátria, estão sob comando da nação e a serviço do seu país. Deu para entender? Vou repetir a idéia: grupos guerrilheiros lutam por sua própria ideologia, por seus interesses comuns, por sua utopia particular, enquanto soldados lutam pela pátria. Captou?
Diante dessa confirmação, eu pergunto a você: Quais os interesses que movem os pastores, missionários e a liderança evangélica de modo geral? Por quem lutam? Seriam eles soldados ou guerrilheiros? Em um conflito de ideologias, qual força prevalece: a claridade das Escrituras ou a força de um estatuto? A palavra de Deus ou as palavras dos homens? O amor à Deus ou o apego à tradição denominacional? Por quem nossos líderes estão lutando?
Ainda lembro com tristeza das muitas vezes que tive que abster-me de gostos e gestos, de interesses e afinidades não porque a bíblia condenava minha conduta, mas porque o mesmo ia contra os famigerados “usos e costumes denominacionais”. Quantas vezes, na minha adolescência e juventude deixei de jogar bola, de freqüentar a piscina do clube, de tomar banho de cachoeira e outras diversões inocentes só para não ir contra as imposições do ministério? Transformaram-me em alguém que eu não era, violentaram a minha individualidade, e eu, simplesmente me deixei levar pela ideologia do grupo, pensando que ao final do treinamento me converteria em um bom soldado. Qual não foi a minha decepção quando descobri que haviam me transformado em um guerrilheiro!
Colegas pastores, ouçam por um momento este jovem que não tem direito sobre vocês, mas que os adverte e exorta com amor de um irmão: Por quem é que nós lutamos? Pelo reino de Deus ou pelos “reinos” dos homens? E se é pela glória de Deus, então alguém me diz, por favor, por que raios os imperativos deste reino não prevalecem nas discussões de Ministério ou nas mesas das Convenções? Porque é que nos recusamos a ensinar certos princípios bíblicos por reverencia a tradições retrógradas que muitas vezes estão em aberta oposição aos princípios do Reino? Será que já não lutamos pelo Reino? Já não defendemos nossa Pátria? Já não somos soldados dAquele Senhor?
Vejo em nossos dias homens e mulheres dispostos a morrer por um ministério, tatuando o rosto do seu apóstolo predileto nas costas, marchando (literalmente marchando!) alienados pelas idéias particulares de coronéis do evangelho, batendo continência para bispos, bispas, apóstolos e patriarcas cuja honra há muito se perdeu, e pergunto se não estamos rodeados por guerrilheiros, os quais andam muito preocupados com “seus evangelhos”, com “suas verdade”, com “seus reinos”, quando deveriam marchar como verdadeiros soldados aos quais somente importam as ordens do verdadeiro General.
Não quero dizer com isso que não se deve obedecer pastores, nem que seja um pecado honrá-los. O mandamento é bíblico, mas não existe nas Escrituras nenhuma razão que nos obrigue a honrar aqueles que negociaram o evangelho, mercadejaram a fé, se corromperam no poder e perderam a honra. Devemos obedecer àqueles que, orientados pela ideologia do Reino, nos guiam na batalha e demonstram fidelidade ao Deus que os comissionou. Quanto à geração de líderes caídos, vendidos e reprovados, valho-me das palavras de Pedro: “É mais importante obedecer a Deus do que aos homens”.
Há tempos venho observando essa guerrilha boba, e há muito já não cedo à suas ideologias e interesses. E como sempre acontece nas ditaduras comunistas, todos aqueles que ousam se opor ao status quo e lutar pela liberdade são taxados de rebeldes, são a “força inimiga”, os “traidores”. Assim, por uma grande ironia, no dia em que decidi lutar pelo meu Senhor aceitando o desafio de ser um autêntico soldado, meu antigo exército me perseguiu, me humilhou, me chamou de rebelde. Quando desejei com toda minha alma ser soldado, a “igreja” “evangélica” me transformou em um guerrilheiro subversivo. Que contradição!
Mas isso já não me importa, pois soldado que é soldado não teme enfrentar um grande exército. Prefiro ir à guerra com 300 valentes que amam à Deus do que lutar ao lado de 32 mil que buscam seus próprios interesses. Nem sempre a verdade está com a maioria, e tratando-se do evangelicismo brasileiro, está cada vez mais provado que a lógica não prevalece.
Mas e você, amigo leitor? Você é Soldado ou Guerrilheiro? De que lado você está?

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Quando o poder sobe à cabeça


Por Júnio Almeida

É triste ver que a arrogância do poder alcança a igreja.
A petulância de estar no poder, ter o status, afeta muitos membros que aspiram aos "cargos" eclesiásticos. Não sou contra a disposição à liderança cristã, pois a Palavra diz que "se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja" (1 Tm 3.1)
A minha tristeza é saber que muitos querem status, querem o poder de "mandar". Muitos desejam ter o nome na lista, querem ser notados. Aspiram ao renome, ao reconhecimento.


Lembro da passagem em que Jesus faz a multiplicação dos pães (Mc 6.30-44). O Mestre com pena da multidão pergunta aos seus discípulos "Quantos pães tendes?" - eles respondem "cinco pães..." 
Se fosse hoje, talvez o povo brigasse assim:
 - eu tenho os cinco pães.
Outro responderia:
 - os pães são os meus
A briga continua:
 - Jesus vai fazer o milagre com os meus pães!


A verdade é que não interessa quem trouxe o pão, o importante é a glória de Deus. Mas muitos "líderes" que deixam o poder subir à cabeça querem a glória para si. Querem dizer para todo mundo quem trouxe o pão. Deus tem que fazer o milagre pelas coisas que o suposto líder mostra. 


"Foi na minha liderança que isso aconteceu."; "EU fiz isso, eu fiz aquilo."


Que pena que muitos querem a glória para si. 
Pulam, gritam, agitam a platéia. São reconhecidos e venerados.
Esquecem que Deus resiste ao soberbo. 
Ninguém mais quer servir. Hoje todo mundo quer ser cabeça e não cauda.


Lição de HUMILDADE:
"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;  antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,  a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai." (Fp 2.5-11)






Lembremo-nos do único digno de honra e glória - JESUS!



quarta-feira, 28 de julho de 2010

Para os arrogantes

Um seminarista passando por uma praça viu um velho lendo a Bíblia no livro de Apocalipse e querendo mostrar-se sábio tascou uma pergunta ao velhinho:
- O senhor está entendendo o que está lendo?
- Sim! - Disse o velhinho.
- O que acontecerá então, se é que o senhor está entendendo?
- Ora meu jovem é simples entender, no final Jesus vencerá tudo!
Ao jovem e presunçoso seminarista só restou retirar-se sem mais comentários!!

Fiquem na Paz e saibam: Ele vem!!


terça-feira, 27 de julho de 2010

Marco Feliciano agora quer dar carteirada no Altíssimo!




A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. (Provérbios 16:18)

É muita soberba. Mas não é novidade. Tanta gente acreditando que tais “ungidões” tem uma reza mais forte do que a oração sincera e quebrantada de um crente normal.

E o Marco Feliciano, que tem poderes de guarda de trânsito celestial, que manda anjo descer, anjo subir, querubim montar guarda e por ai vai...

Julga que tem banda larga e direta com o Criador e, pior, a soberba é tal que denuncia no fim de sua oração que nem precisa pedir em nome de Jesus... Ele assina a oração. Quem pede aqui é o Marco Feliciano! Eita moral!

Se o cabra é assim vivo, quando for para a Glória vai querer sentar à direita de Deus Pai...

Depois ficam me dizendo que eu persigo o coitadinho...

Vamos HIGIENIZAHRRRR Marquito!

Fonte: Genizah


Evangelho Terapêutico



Por Mark Driscoll

A igreja contemporânea geralmente proclama um evangelho de auto-satisfação. Este evangelho foi influenciado pelo psicólogo não-cristão Abraham Maslow e sua hierarquia de necessidades, na qual ele afirma que as pessoas se movem à partir de suas necessidades básicas de sobrevivência, até as necessidades superiores de auto-realização de seu potencial pleno, em busca de se fazer tudo o que desejam. O problema com a teoria de Maslow é simples, mas muito significativo: ele estabelece o ser humano como o seu próprio deus, em sua própria missão em busca da sua própria glória. Dentro deste quadro, não existo para Deus, mas, ao invés disso, Deus é que existe para mim. Por exemplo, se a oração do Pai Nosso fosse reescrita de acordo com as prioridades de Maslow, ficaria assim “Venha o meu reino, seja feita a minha vontade, porque meu é o reino, o poder e a glória”.

O evangelho da auto-satisfação da igreja contemporânea essencialmente aceita a hierarquia de Maslow e ensina que Deus existe para capacitar cada um de nós para realizar nosso potencial pleno. Assim, neste evangelho terapêutico, você usa Jesus para alcançar seus fins, que podem variar da saúde até a riqueza, contentamento emocional ou qualquer que seja a visão pessoal que você tenha para alcançar sua própria glória. Assim, o que impede a realização do nosso potencial pleno não é que sejamos pecadores, mas o fato de não nos amarmos o suficiente e não termos autoestima e pensamento positivo suficiente. Deus existe para nos adorar e o faz ao dizer o quanto somos adoráveis e valiosos. Neste evangelho, a cruz é um reflexo do meu grande valor, porque Deus me acha tão adorável e valioso, que está pronto a morrer por mim para que eu possa me amar, crer em mim mesmo e alcançar minha completa glória.

Este evangelho terapêutico é um falso evangelho e inimigo da missão por inúmeras razoes. Primeiro, ele não me convoca a amar a Deus e ao meu próximo, mas apenas a amar a mim mesmo. Segundo, ele não me chama para a missão de Deus, mas chama Deus para a minha missão. Terceiro, ele não me chama para ser parte da igreja servindo na missão de Deus, mas para usar a igreja para me tornar uma pessoa melhor. Quarto, ele não me chama a usar meu dom ou dons espirituais para edificar a igreja, mas para realizar meu potencial pleno. Quinto, ele pega o orgulho, que Santo Agostinho chama de mãe de todos os pecados, e o reapresenta como autoestima, a serva de todas as virtudes.

Fonte: Púlpito Cristão

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Edvaldo - A Origem (A desgraça da fofoca e suas consequências)




Edvaldo - A Origem
Ao Cubo



(A desgraça da fofoca e suas consequências)

Uma casa simples alugada a alguns meses, numa rua calma no numero 13
no portão pequeno, vende-se biju,
fachada apagada, branca e azul
em cima do muro um bichano circense,
quando o latido vira-lata não convence
roupa pendurada no varal de bambu,
e a sombra preguiçosa do pé de caju
dois degraus e o chão vermelho desenha,
uma cozinha perfumada pelo fogão a lenha
quem tem a senha ta de costas na pia,
de chinelo de borracha e avental de bolinha
por baixo um penhoar bordado de linha,
cabelo cacheado esconde a lágrima que pinga
a lágrima da desconfiança quem assina,
é a personagem da história, Dona Vilma
Casada por amor, com autorização dos pais,
ainda era menor cinco anos atrás
Saíram de Goiás, pro Bairro do Pari,
Um casal apaixonado vencia o mundo ali
O juramento de amor intenso e Eterno de Vilma e Ernesto,
veio refletir Num brilho de glória,
a menina Vitória,
seu sorriso os que choravam, fazia sorrir
Suja de tinta suada faminta,
volta da escola e encontra o pranto da Vilma
Joga a mochila como furacão Katrina,
e abraça, "não chora mamãe", comovida
O choro começou quando tocaram a campainha
e disseram pra Vilma que o marido a traia
Ela já sabia mas não acreditava,
abatida, machucada, ferida, respondia
Protesto, meu marido eu não empresto,
ele é só meu e não to nem aí pro resto
Trabalhador, fiel, honesto, um ótimo pai,
calunia contra o Ernesto
O discurso foi bonito mas murcho,
falou, falou, falou mas não quis dizer muito
Se sentiu desonrada, sem rumo,
menos mulher, sem orgulho...
------------REFRÃO----------------
Vilma vou sair com a Vivi e não demoro,
logo to de volta, não se esqueça, te adoro
E na manhã chuvosa, Ernesto de folga,
saiu pra passear com sua menina Vitória
Vilma tava em casa no seu passa tempo a louça,
ouviu bater na porta o carteiro e sua bolsa
Tava encharcado a chuva tava muito grossa,
"entra e se enxuga"; disse a menina moça.
Coisas perversas visitaram o pensamento
e lembrou da conversa, da traição no momento
No fundo, no fundo, ela ouviu tudo
e as palavras fofoqueiras encontraram refugio
De pouco em pouco entrou no coração,
"preciso dar pra aquele cachorro um lição"
Se aproximou do carteiro e sussurrou,
o carteiro entendeu a mensagem se encantou.
Suma doçura, seu perfume depura,
e aquele lago azul de ternura contaminou
E nisso Ernesto voltou, que desgosto,
viu na fresta da janela e escondeu o rosto
Ahhh!, martírio, tortura, agonia,
não acreditava o que seus olhos lhe dizia
O silencio angustiante da morte o alcançou,
aquela morte que o corpo continua com dor.
O suor pela têmpora escorria,
e sua mão tremula sacudia
E o sangue foi subindo, o ódio em sua mente,
o punho contraído também contraia os dentes
Com a face sombria, sua honra partida,
pensou em muitas coisas, deu um frio na barriga
Olhou pra trás, a pequena Vitória,
entra no carro "filha, vamos embora!"...
Respirou fundo, atordoado, ficou confuso,
pôs a filha no carro
Voltou, pôs o cinto e saiu disparado,
o pneu careca, o farol queimado
É no pedal direito que se descarrega a raiva,
a chuva ta mais forte e a estrada é mó tocaia
E quando de repente na curva do rio,
uma poça, a derrapagem,
capotou e caiu....
------------REFRÃO----------------
O resgate a dois dias na labuta da busca,
encontraram um fusca tão torto que assusta
Um soldado cansado sem esperança resmunga
que o rio levou os corpos e cadáver não afunda
No terceiro dia, na margem ao lado,
um corpo achado, inchado, desfigurado
Desanimaram, só um corpo e mais nada,
Vilma sem família com a tristeza exata...
Vestida de luto, em pânico aos soluços,
com a consciência e o coração imundo
Desgosto profundo, aflição amarga,
ninguém é preparado pra levar essa carga
Viúva sem trabalho, sem dinheiro,
já bastava, mas o fruto proibido do pecado não apaga
A fome, o cansaço, invadiram sua casa,
e a gravidez é o castigo,a chaga
A calma do ar e o silêncio do feto,
enfraqueceu seu ânimo, não tinha afeto
É só um objeto, e não é do Ernesto,
"vou tirar isso de mim, com a agulha eu espeto"
Depois de todas as tentativas do mundo,
prosseguiu a gravidez com um nojo profundo
Amargura, a dor aguda, lembrou da traição,
a tristeza visitou novamente o coração...
Aceitou o carteiro como esmola,
Vilma queria sua família de volta
O carteiro Edvaldo aceitou a proposta,
se o filho não é dele, tudo bem ele adota
Queria colocar o seu nome e sobrenome,
pra Vilma tanto faz, só não quer passar fome
Nasci com desprezo, odiado, indefeso,
sem esperança, com medo ao relento
Mas com o mesmo nariz, boca, cabelo,
fisionomia de Ernesto, um homem negro
"Um dia ainda quero me encontrar com a Vivi,
minha irmã que sem eu ver, posso sentir...
Meu pai um grande homem que jamais a traiu,
morreu de desgosto antes de cair no rio
Queria ter meu pai de volta, com vida,
pra nunca me chamarem de Edvaldo Silva"[...]


Carta de um pastor a um apóstolo


Oi, Joãozinho, como você vai? Rapaz, estou com saudades de você, dos tempos do seminário, quando eu, você e a minha esposa nos divertíamos com os outros colegas comendo pastel com garapa, mas também nos consternávamos em ver como éramos pequenos diante da infinita graça e misericórdia do Senhor. A saudade deve ser porque estou remexendo minhas coisas, e achei alguns cadernos daquele tempo, com meus garranchos que, acho, nem eu conseguirei mais ler! Realmente, você tinha razão, minha letra era (e continua sendo) horrorosa!
Recentemente encontrei na internet o site da igreja que você pastoreia. Rapaz, que coisa linda! E como vocês cresceram! Que povo animado e alegre, ao menos pelo que vi das fotos!
Mas, Joãozinho, o motivo de lhe escrever vai além da saudade e do apreço que tenho por você. Estou muito preocupado, sabe? Como você mesmo disse, eu sou “muito eu”, ou seja, não consigo esconder algo que sinto. E me sinto no dever de falar com você.
Vi que você agora é chamado de apóstolo. Apóstolo, Joãozinho? APÓSTOLO? Que loucura é essa, amigão? Quem te ordenou? Por qual concílio você passou?
Sempre considerei você um cara equilibrado. Admirava sua fé pentecostal, apesar de eu não ser um, porque via em você a integridade e a pureza dos santos. Porém, ao ver a foto com a legenda “apóstolo João”, senti que a pureza dos santos foi trocada pelo pragmatismo dos espertos mercenários. Vi que, apesar do sorriso da foto, você não parecia mais o mesmo sujeito alegre e feliz de sempre.
Tivemos a mesma instrução teológica, os mesmos professores, os mesmos colegas, os mesmos conflitos internos... Meu irmão, por que você vendeu seu posto de atalaia do Senhor por um prato de lentilhas pós-modernas e que zombam do cristianismo verdadeiro? Por que, para você, um pastor deve agradar sua platéia, esquecendo-se de quem é? Joãozinho, isso não é chamado ao pastorado, mas sim hipocrisia com uma grossa camada de verniz religioso. O mesmo verniz religioso que tampou a podridão daqueles que se levantaram contra o Senhor, mandando-o para a cruz. Joãozinho, eu sei, você não é um deles! Saia desse meio, antes que chegue a se tornar um deles!
Você sabe que, antes de me converter, eu me bandeava pros lados do esoterismo. Porém, meu amigo, esse “novo mover” em que você diz que anda, além de uma agressão gramatical (é duro um verbo se transformar em substantivo na marra!), nada mais é do que aquele velho misticismo em que eu andava antes de conhecer a Cristo. Se você estivesse sem Cristo, eu até entenderia essa história de anel de autoridade e cobertura espiritual. Porém, com Cristo somos interdependentes, nos submetemos uns aos outros e todos a Cristo apenas. Portanto, considero espúria toda essa nova moda em que você se meteu.
Sei bem que ajuda a crescer, e como ajuda. Porém, lembrando daquele missiólogo que estudamos, Orlando Costas, câncer também cresce, e de maneira desordenada. E você está no meio de uma metástase, mano! Sai logo daí!
Tenho orado muito por você. Saiba que vou orar ainda mais, para que você redescubra a alegria e a dor de ser pastor, e abandone esse neopaganismo apostólico -- onde já se viu um apóstolo, como os atuais, negarem o ensino de Cristo?
Que o Senhor lhe dê graça e lhe abra os olhos.
Obs.: Alguns dados são ficcionais, mas a realidade, por ser tão absurda, supera a ficção.


Fonte: Genizah

sábado, 24 de julho de 2010

Fervor não é espiritualidade, é?

PENTACOSTAL_large.jpg (800×530)




Fervor, animação, gritos, barulho, histeria e alguns “fenômenos esquisitos”, nunca foram sinônimo da verdadeira espiritualidade, muito embora os mais vulneráveis e valorizadores destas manifestações externas pensem e preguem diferente.


Dê “um glória”, “fala em línguas”, “abre a tua boca”, “tira o pé do chão”, “desmancha essa cara de delegado” e outros termos, tornaram-se chavões de pregadores animadores de auditório, distorcendo o verdadeiro sentido e propósitos destas expressões.

A coisa tomou uma proporção tão grande, que até nos dias atuais, em muito cultos, tem pessoas que constrangidas pelo que se convencionou ser um “crente espiritual”, para se adaptar aos padrões estabelecidos, negam a sua própria personalidade e individualidade.

Não há nada de errado com a maioria destas expressões e com um comportamento eufórico. O errado está nos abusos, nos excessos, nas equivocadas motivações e na contradição entre a conduta no culto e a vida privada (e até pública).

Existem crentes, que na mesma proporção que falam em línguas, maltratam a mulher, o marido, os filhos e os pais. São caloteiros, presunçosos, arrogantes, fofoqueiros, semeadores de contenda, mentirosos, facciosos, infiéis, empregados enganadores, patrões exploradores, etc.

Definitivamente, fervor não é sinônimo de espiritualidade. Por vezes, muito barulho e animação é uma tentativa consciente ou não, de esconder a realidade. Não adianta fazer “avinhaõzinho” ou “trenzinho”, “marchar”, dá “tiro”, “rolar no chão”, “cair no espírito”, “chiar”, “uivar”, “urrar”, pois estas coisas não provam nada, a não ser, em muitos casos, o desequilíbrio emocional e até mental, e na melhor das hipóteses, pura “meninice”. Neste último caso, é preciso ter sabedoria para não matar os “meninos”. Eles precisam ser orientados com amor e paciência, para poderem alcançar a maturidade.

Por outro lado, ser maduro não é ser frio, indiferente, azedo, amargo, insensível. Ser espiritual e maduro não nos impede de glorificar a Deus, de buscar e permitir que o Espírito manifeste em nós os seus dons. Como espirituais nos alegramos, rimos e choramos na presença do Senhor!

Poder de Deus é poder que realiza, que faz, que se importa, que ama, que prega, que socorre, e não meras demonstrações sensacionalistas e puramente emotivas.

Não é pela quantidade ou intensidade das manifestações dos dons espirituais (ou supostas manifestações), que se conhece a verdadeira espiritualidade de um cristão, mas sim por suas obras, pelo fruto do Espírito em sua vida;


Fonte: Bereano

Cantor evangélico é preso se masturbando dentro de ônibus interestadual



O cantor evangélico Paulo Gontijo, 45, natural de Goiânia – GO foi preso pela Polícia Militar de Ouro Preto do Oeste acusado de estar se masturbando dentro de um ônibus interestadual.

De acordo com informação prestada pela Polícia Militar o acusado que é cantor evangélico e se encontra fazendo uma turnê no Estado nas Igrejas evangélicas embarcou no município de Cacoal na manhã de domingo (18) com destino a Ouro Preto do Oeste onde iria fazer uma apresentação a noite em uma Igreja evangélica no município de Urupá.

Segundo uma mulher (que não teve o seu nome revelado a imprensa) o cantor evangélico Paulo Gontijo sentou ao seu lado e no inicio da viagem pareceu uma pessoa confiável, mas próximo ao município de Ouro Preto do Oeste, o cantor teve uma atitude inusitada, abriu o zíper da calça e passou a se masturbar na maior cara de pau, fato este que deixou a mulher constrangida.

Ainda dentro do ônibus a mulher ligou no 190 e relatou o que estava ocorrendo, uma viatura policial composta pelos PMs Resende e Ronilson deslocaram até a Rodoviária e quando o acusado desembarcou foi dado voz de prisão ao mesmo que foi conduzido a DP local.


O cantor evangélico Paulo Gontijo que tem 17 anos de carreira e já gravou cinco CDs e congrega na Igreja Assembléia de Deus Madureira na cidade de Goiânia em contato com a nossa reportagem confirmou que estava se masturbando, mas que colocou um paletó durante o ato para ninguém presenciar o seu “sexo solitário”. O cantor demonstrou arrependimento e creditou as forças do mau o seu ato e acrescentou que está a vinte dias longe da esposa e das duas filhas menores de idade.

Paulo Gontijo assinou um Termo Circunstanciado – TC, mas vai responder o processo judicial com base no Art. 233 do Código Penal Brasileiro – CPB que diz praticar ato obsceno em público é crime punível com pena de três meses a um ano de prisão ou multa.

Dica do Allison - Fonte: Rondonia Dinâmica

sexta-feira, 23 de julho de 2010

10 verdades que pregamos sobre 10 mentiras que praticamos



Certo pastor estava buscando levar a igreja à prática da comunhão e da devoção experimentadas pela igreja primitiva (conforme descrita em Atos dos Apóstolos). Logo recebeu um comunicado de seus superiores: “Estamos preocupados com a forma como você vem conduzindo seu trabalho ministerial. Você foi designado para tomar conta dessa igreja e a fez retroceder, pelo menos, uns 40 anos! O quê está acontecendo?”. O pastor respondeu: “40 anos? Pois então lamento muitíssimo! Minha intenção era fazê-la retroceder uns 2.000!”.

Atualmente temos acompanhado um retrocesso da vivência e prática cristãs. Mas, infelizmente, não é um retrocesso como o da introdução acima. Algumas das verdades cristãs têm sido negadas na prática. Como diz Caio Fábio, muitos de nós somos “crentes teóricos, entretanto, ateus práticos”. Segue-se uma pequena lista dos top 10 das verdades que pregamos (na teoria) acerca das mentiras que vivemos (na prática):

I - “SÓ JESUS SALVA” é o que dizemos crer. Mas o que ouvimos dizer é que só é salvo, salvo mesmo, quem é freqüente à igreja, quem dá o dízimo direitinho, quem toma a santa ceia, quem ganha almas para Jesus, quem fala língua estranha, quem tem unção, quem tem poder, quem é batizado, quem se livrou de todo vício, quem está com a vida no altar (seja lá o que isso signifique), quem fez o Encontro, etc e etc. Resumindo: em nosso conceito de salvação, só é salvo aquele que não me escandaliza.

II - “DIANTE DE DEUS, TODOS OS PECADOS SÃO IGUAIS” é o que dizemos crer. Mas, diante da igreja, o único pecado é fazer sexo fora do casamento. Quando um irmão é pego em adultério, é comum ouvirmos o comentário: “O irmão fulano caiu...”. Ou seja, adultério é visto como uma “queda”. Mas a fofoca que leva a notícia do adultério de ouvido a ouvido é permitida (embora, na Bíblia haja mais referências ao mexeriqueiro do que ao adúltero). Estar com o nome ‘sujo’ no SPC é permitido, embora a Bíblia condene o endividamento. Ser glutão é permitido, a ‘panelinha’ é permitida, sonegar imposto de renda é permitido (embora seja mentira e roubo), comprar produto pirata é permitido (embora seja crime) construir igreja em terreno público é permitido (embora seja invasão).

III - “AUTOFLAGELAÇÃO É SACRIFÍCIO DE TOLO”, é o que dizemos crer. Condenamos o sujeito que faz procissão de joelhos, que sobe escadarias para pagar promessas. Ainda assim praticamos um masoquismo espiritual que se expõe em frases do tipo: “Chora que Deus responde”; “a hora em que seu estômago está doendo mais é a hora em que Deus está recebendo seu jejum”; “quando for orar de madrugada, tem que sair da cama quentinha e ir para o chão gelado”; “tem que pagar o preço”.

IV - “ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO É DIABÓLICO” é o que dizemos crer, mas vivemos praticando isso nas igrejas, dentro dos templos e durante os cultos!
- Olha só a cara do pastor. Deve ter brigado com a esposa.
- A irmã Fulana não tomou a ceia. Deve estar em pecado.
- Olha o irmão no boteco. Deve estar bebendo...
- Olha só o jeito que a irmã ora. É só para se amostrar...
- Olha a irmã lá pegando carona no carro do irmão. Hum, aí tem...

V - “DEUS USA QUEM ELE QUER” é o que dizemos. Mas também dizemos: Deus não pode usar quem está em pecado; Deus não usa ‘vaso sujo’; “Como é que Deus vai usar uma pessoa cheia de maquiagem, parecendo uma prostituta?”.

VI - “DEUS ABOMINA A IDOLATRIA” dizemos. Mas esquecemos que idolatria é tudo o que se torna o objeto principal de nossa preocupação, lealdade, serviço ou prazer. Como renda, bens, futebol, sexo ou qualquer outra coisa. A questão é: quem ou o quê regula o meu comportamento? Deus ou um substituto? Há até muitas esposas, por exemplo, que oram pela conversão do marido ao ponto disso tornoar-se numa obsessão idolátrica: “Tenho que servir bem a Deus, para ele converter meu marido”; “Não posso deixar de ir a igreja senão Deus não salva meu marido”; “Preciso orar pelo meu marido, jejuar pelo meu marido, fazer campanhas pelo meu marido, deixar de pecar pelo meu marido”. Ou seja, a conversão do marido tornou-se o objetivo final e Deus apenas o meio para alcançar esse objetivo. E isso também é idolatria.

VII - A BÍBLIA É A ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA CRISTÃS
...Eu sei que a Bíblia diz, mas o Estatuto da Igreja rege...
... Eu sei que a Bíblia diz, mas nossa denominação não entende assim
... Eu sei que a Bíblia diz, mas a profeta revelou que é assim que tem que ser
... Eu sei que a Bíblia diz, mas o homem de Deus teve um sonho...
...Eu sei que a Bíblia diz, mas isso é coisa do passado...

VIII - DEUS ME DEU ESTA BENÇÃO!
...mas eu paguei o preço.
...mas eu fiz por onde merece-la.
...mas não posso dividir com você porque posso estar interferindo na vontade de Deus. Vai que Ele não quer que você tenha... Se você quiser, pague o preço como eu paguei.

IX - NÃO SE DEVE JULGAR PELAS APARENCIAS. AS APARENCIAS ENGANAM – mas frequentemente nos deixamos levar por elas para emitirmos nossos juízos acerca dos outros. Julgamos pela roupa, pelo corte de cabelo, pelo tamanho da saia, pelo tipo de maquiagem (ou a falta dela), pelo jeito de andar, de falar, pelo aperto de mão, pela procedência. Frequentemente, repito: frequentemente falamos ou ouvimos alguém falar: “Nossa! Como você é diferente do que eu imaginava. Minha primeira impressão era de que você era outro tipo de pessoa”.

X - A SANTIFICAÇÃO É UM PROCESSO DE DENTRO PARA FORA (é o que dizemos) – na prática não basta ser santo, tem que parecer santo. Se a tal ‘santificação’ não se manifestar logo em um comportamento pré-estabelecido, num jeito de falar, andar, vestir e de se comportar é porque o sujeito não se ‘converteu de verdade

Fonte: Genizah



Comentário de Júnio Almeida:


O item dois é uma infeliz verdade. Muitos dos "obreiros" estão com o nome sujo, mas pregam numa eloqüência! Quase convence com tanta santidade ao falar. 
Os filhos do cão que gostam da fofoca acham que "não podem ser omissos, mas devem comunicar o ocorrido". Por que não vão orar pela pessoa? Por que não buscam conversar com a própria pessoa e tentar levantá-la ao invés de empurrar de vez com comentários sórdidos?
Para os glutões - que são muitos - acham que "tiram onda" nas suas panelinhas por que são os que conseguem comer mais. Nossa! 
Sonegar impostos? O quê que tem? O governo já tem muito dinheiro, né? "Ah... Que isso - só estou driblando a Receita Federal no meu Imposto de Renda; na verdade estou tentando recuperar o que era meu e eles tomaram". "Tomai de César o que é meu, e dai a Deus o que me sobra" - OH VERGONHA!!!
"Precisamos ter representantes políticos da massa evangélica, por que assim não vão nos perseguir por que construímos no terreno irregular. Depois a gente pede usucapião."


Onde isso vai parar?