Bem vindo!

BEM VINDO!

Ex officio é uma expressão latina que significa "por dever do cargo, por obrigação"; muito utilizada no contexto jurídico para se referir ao ato que se realiza sem provocação das partes. Para o contexto do cristianismo, um "cristão ex officio" é aquele que não espera ser provocado ou "incentivado" para ter uma atitude padronizada em Cristo; as atitudes fluem como instinto. Sinta-se livre neste ambiente para opinar, concordar, discordar, sugerir... Desde que de forma respeitosa.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Não existe arte profana!




Hermes C. Fernandes

"Entre as graças que devemos à bondade de Deus, uma das maiores é a música. A música é tal qual como a recebemos: numa alma pura, qualquer música suscita sentimentos de pureza." Miguel de Unamo
Todas coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os corrompidos e descrentes. Antes a sua mente como a sua consciência estão contaminadas.” Paulo em sua carta a Tito cap. 1, verso 15
Haveria algum idioma que pudesse ser considerado sagrado? Alguns talvez achem que sim. Há até quem pense que a língua falada no céu seja o hebraico, e que esta seria o idoma original dos homens, antes de Babel.
Recentemente, fui indagado acerca da logomarca de nossa igreja (Uma cruz estilizada que lembra uma estrela, com o que parece uma letra “x” no meio dela). Ao explicar que aquela letra “x” era na verdade a primeira letra grega do nome “Cristo” (Christus), houve quem alegasse que o grego e o latim seriam os idiomas prediletos do satanismo.
Ora, já ouvi tanta asneira nesta vida, mas esta superou a muitas delas. Então, teremos que concluir que o Novo Testamento foi todo escrito em língua satânica e que Paulo pregava no idioma dos demônios!
Um argumento como este revela o quão criativo é o gênio humano, tanto para o bem, quanto para o mal.
Haveria em nosso alfabeto alguma letra maligna? Claro que não! Mas é possível usar as letras de nosso alfabeto para escrever qualquer coisa, desde louvores a Deus até insultos e obcenidades. Porém isso, não torna aquelas letras profanas.
Assim se dá com a música, por exemplo. Quem criou as notas musicais? Não foi o diabo, ou foi? E quanto aos ritmos diversos, teriam sido criados ou inspirados por ele? Recuso-me a crer neste absurdo.
Não há música profana! O que há são músicas profanadas. Usar a música para estimular sentimentos perversos no coração humano é profanar uma das mais sagradas artes.
Harmonia, melodia e ritmo podem ser igualmente usados para o bem ou para o mal. Assimo como posso usar uma faca tanto pra fatiar um pão quanto pra ferir alguém. Isso não faz da faca um instrumento satânico, ou faz?
O que é uma canção senão a combinação de harmonia, melodia e ritmo? Nenhum destes elementos pode ser considerado profano em sua origem. O que se pode é profaná-los, dando-lhes um propósito maligno.
Não posso satanizar um frango só porque alguém o oferece numa encruzilhada a espíritos imundos. Não vou deixar de degustar um saboroso frango assado por isso.
Posso usar todo o espectro de cores para pintar uma obra que insulte os valores cristãos, como posso usar o mesmo pincel para criar obras que os enalteçam.
Mesmo uma obra considerada “profana” pode ser apreciada de outros ângulos. Em vez de condená-la, podemos buscar entender a intenção de seu autor, e a maneira como ele tenta expressar o que há em sua alma. Há anseios, frustrações, anelos profundos, amarguras, questionamentos, inquietudes, que nem sempre são verbalizados claramente, mas que vazam através de sua produção cultural.
Em vez de ficar ouvindo discos de trás pra frente em busca de mensagens subliminares, deveríamos ouvi-los com o coração tomado de compaixão, buscando compreender o que de fato essas almas humanas tentam comunicar nas entrelinhas de sua arte.
O que foi profanado pode ter sua sacralidade primordial resgatada. Alguns avivalistas e reformadores perceberam isso nos séculos passados. Charles Wesley, o maior compositor cristão de todos os tempos, tomava emprestado melodias usadas nos cabarés da Inglaterra, e as transformava em louvores a Deus. Aliás, muitos dos hinos da Harpa Cristã e do Cantor Cristão tiveram origem “profana”.
Ademais, devemos considerar a graça comum, que como chuva derramada sobre justos e injustos, é capaz de inspirar o mais vil dentre os homens a produzir coisas belas, dignas de apreciação e aplauso.
A vida enxergada do prisma da graça é muito mais leve, solta e vibrante. Sem neuroses, fanatismo infundado, mania de conspiração, e outras bizarrices.
Sinto-me inteiramente à vontade para apreciar as linhas harmoniosas de uma obra arquitetônica de Niemeyer, e ainda louvar a Deus por sua genialidade, mesmo sabendo que ele é ateu.
Prefiro embasbacar-me contemplando o interior da Capela Sistina, a ficar buscando na obra de Michelângelo algum indício de que ele pertencesse a uma sociedade secreta qualquer.
Jamais me preocupei em ser flagrado ouvindo uma boa música secular, nem em ter que dar explicação aos que me censurem por isso.
Posso apreciar uma escultura do ponto de vista artístico, sem por isso comprometer a pureza de minha fé, nem endossar a idolatria que se preste a ela.
Não sou menos espiritual por dar umas boas gargalhadas enquanto assisto a uma comédia.
Deixo-me emocionar enquanto assisto a uma apresentação de ballet ou a uma peça teatral, ou mesmo a um concerto de música pop, sem qualquer constrangimento ou culpa, por reconhecer que a fonte primeva de toda beleza é Deus.
Afinal de contas, “d’Ele e por Ele e para Ele são todas as coisas. Glória, pois, a Ele eternamente. Amém” (Rm.11:36).



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Algo em que se gloriar




Certa vez, o Senhor escolheu 70 discípulos e os enviou aos pares para as cidades que ele pretendia visitar, dando-lhe ordem para que curassem os enfermos. Quando voltaram, eles estavam extasiados, pois segundo disseram“Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!” (Lc 10:17). Então Jesus lhes diz que maior razão têm para se alegrar em terem seus nomes escritos no céu. Com isso, aprendemos que podemos nos gloriar, mas pelos motivos certos. Paulo aprendeu isso de uma forma bem mais dolorosa.

1. Paulo tinha de que se gloriar

Se há um cristão que poderia se gloriar de experiências com o Senhor, esse alguém era Paulo. Ele recebia “visões e revelações do Senhor” (2Co 12:1). Não sendo um dos doze apóstolo, não andou com Jesus e por isso não recebeu as instruções gerais nem as privilegiadas que Jesus dava aos seus discípulos em seu ministério terreno. Além disso, quando ele exerceu o seu ministério, nenhum dos quatro evangelhos havia sido ainda escritos, com a improvável exceção de Marcos. Por isso, quando foi chamado pelo Senhor, precisou receber revelações especiais de Jesus. Uma delas foi a respeito da ceia do Senhor, pois ele escreveu “eu recebi do Senhor o que também vos entreguei” (1Co 11:23).

Paulo também “foi arrebatado até ao terceiro céu” (2Co 12:2), “foi arrebatado ao paraíso” (2Co 12:4). Embora João, o evangelista, anos mais tarde também tivesse uma experiência semelhante (Ap 4:1-2), até então de nenhum outro apóstolo é dito que tenha sido levado até ao céu em vida. Certamente esta era uma vantagem que Paulo poderia listar para mostrar a singularidade de seu apostolado em relação aos demais. Além disso, nesse arrebatamento, “ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2Co 12:4). Ou seja, o apóstolo dos gentios não apenas recebeu do Senhor glorificado revelações que os demais apóstolos receberam quando Jesus estava neste mundo em estado de humilhação, mas também ouviu coisas que, inefáveis que eram não podiam ser transmitidas aos homens. Por tudo isso, Paulo pôde dizer “em nada fui inferior a esses tais apóstolos” (2Co 2:11), referindo-se aos seus opositores na cidade de Corinto.

De fato, Paulo tinha motivos para se gloriar. E se tal não ocorreu, foi porque o Senhor, em Sua providência, tomou as medidas necessárias, como veremos a seguir.

2. Deus cuidou para que Paulo não viesse se gloriar

Paulo reconhecia que poderia se engrandecer com “a grandeza das revelações” (2Co 12:7) recebidas. Segundo ele mesmo diz, foi-lhe “posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte” (2Co 12:7). Não vem ao caso aqui discorrermos sobre a natureza desse espinho da carne, sendo suficiente saber que era algo que abatia sobremodo o apóstolo, tirando todo ânimo de se considerar o máximo. Nisto vemos o cuidado de Deus para com os seus! Além do incômodo espinho, Deus mostrou-lhe o lugar que lhe cabia na relação entre servo e Senhor quando demorou ao dar-lhe resposta à sua oração. Por “três vezes” (2Co 12:8) ele pediu que Deus removesse o espinho e Deus silenciou. Assim, o homem que foi levado ao terceiro céu, que teve revelações excelentes e ouviu palavras exclusivas agora ora a Deus duas vezes e nem sinal do Senhor lhe atender. E na terceira vez a resposta não foi exatamente o que ele esperava, pois ao seu pedido de que afastasse o espinho Deus lhe diz apenas “a minha graça te basta” (2Co 12:9). A forma de Deus quebrar a soberba de Paulo foi enviar-lhe uma prova, demorar em responder a sua oração e por fim responder de forma diferente à pedida.

3. Paulo então escolhe se gloriar em outras coisas

Não podendo gloriar-se na excelência de suas visões e revelações, Paulo opta então por gloriar-se em coisas legítimas a um cristão. Ele diz que “de boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas” (2Co 12:9). Ele começa a ver vantagem em sua fragilidade e passa a ter “prazer nas fraquezas” (2Co 12:10), pois o seu Senhor também “foi crucificado em fraqueza” (2Co 13:4). Paulo também se gloriava e tinha prazer “nas injúrias” e “nas perseguições” (2Co 12:10), pois já havia dito a essa mesma igreja “quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos” (1Co 4:12). A injúria e a perseguição, inclusive com açoites e prisões, foi uma constante na vida desse apóstolo, podendo ele dizer “ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gl 6:17).

Além do sofrimento infligido pelos adversários, o apóstolo alegrava-se “nas necessidades” e “nas angústias” (2Co 12:10). Embora reconhecesse que “o trabalhador é digno do seu salário” (1Tm 5:18) e tivesse a pouco dito que estivera “em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez” (2Co 11:27), ele escreve “eis que, pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não vos serei pesado; pois não vou atrás dos vossos bens, mas procuro a vós outros” (2Co 12:14). Além dessa coisas, que o apóstolo chamava de “coisas exteriores”, pesava diariamente sobre ele “a preocupação com todas as igrejas” (2Co 11:28).

A escolha de Paulo em se gloriar nas fraquezas ao invés nas revelações não resultava de um desvio masoquista, mas da descoberta de uma verdade fundamental, à qual nos referiremos a seguir.

4. Paulo descobre o segredo do poder

Quando Deus lhe disse, “a minha graça te basta”, acrescentou “porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”(2Co 12:9). E Paulo imediatamente percebeu a vantagem de trocar a glória das revelações grandiosas pela glória do sofrimento. Disse ele, “mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (2Co 12:9). Essa descoberta incrível do apóstolo o levou a concluir “quando sou fraco, então, é que sou forte” (2Co 12:10). Numa outra ocasião ele escreveria “tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:12-13).

Quem sabe se nos orgulhássemos menos de nossos cargos, títulos, conhecimentos, capacidades e habilidades não experimentaríamos mais do poder de Deus em nossa vida e na vida daqueles a quem ministramos?

FONTE: Cinco Solas

sábado, 28 de agosto de 2010

Edir Macedo prega o ABORTO como forma de Planejamento Familiar


Por Renato Vargens

O bispo da Igreja Universal do Reino de Deus Edir Macedo, defende publicamente o aborto. Para o fundador da IURD e dono da Rede Record de Televisão o aborto é uma excelente estratégia de planejamento familiar.


Caro leitor, confesso que estou abismado com o discurso deste senhor. Os argumentos usados por ele para defender o aborto afronta a santidade do Eterno. Ora, ninguém possui o direito de tirar a vida de ninguém. Afirmo sem titubeios que abortar é frontalmente contra aos ensinamentos das Escrituras.

O meu compromisso é com a Palavra de Deus. E a Palavra de Deus condena o assassinato. Isto posto, afirmo com todo o meu vigor e convicção que sou totalmente contra a idéia da legalização do aborto e repudio veementemente  esta prática infernal.

Definitivamente a IURD não é uma igreja cristã.

Assista o vídeo e comprove você mesmo:



sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Onze sonhos da mulher moderna




Pr. Fabio


11 sonhos femininos


1. Um deslumbrante vestido tomara que caia

2. Uma calcinha tomara que tirem;

3. Um sutiã tomara que sustente;

4. Um absorvente tomara que não vaze;

5. Uma meia tomara que não desfie;

6. Uma celulite tomara que não percebam;

7- Um "cabelo" tomara que não chova;

8. Um salto tomara que EU não caia;

9. Um ficante tomara que me ligue;

10. Um namorado tomara que não broxe;

11. Um marido rico... Tomara que morra.


A preocupação e o amor pastoral que dedicamos ao ser humano e, especialmente às mulheres (delicadas e belas que são) não me permite, como pastor, ficar omisso diante desta malvada piada.

As mulheres não devem ser definidas por estas superficialidades. Superficialidade, aliás, é uma característica mais masculina do que feminina.

Vou tentar explicar no corpo do seu próprio e-mail que a preocupação feminina é conseqüência da futilidade masculina:


11 Sonhos Femininos – Um olhar Cristão


1. Um deslumbrante vestido tomara que caia

Elas precisam estar sempre belas e sensuais, porque os homens tornaram-se incapazes de percebê-las na sua essência, na sua inteligência e na sua dignidade de mulher, amiga e companheira. E, por mais contraditório que pareça, parece que elas optaram por se deixarem achar como objetos do desejo masculino, porque isto parece ser "menos ruim" que a indiferença. É a superficialidade do homem que não enxerga um palmo para além de peitos e bundas que as aprisionou nesta neurose estética e descabida.

I Pedro 3:3-4 - O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.

2. Uma calcinha tomara que tirem

Sim, elas querem isto, também. Mas apenas depois de muito carinho e atenção, depois de beijos apaixonados e o aconchego de um abraço, depois de algum tempo de afago, afeto e depois de terem podido falar de seus sentimentos e compartilhar com seu homem suas ansiedades do dia e terem suas preocupações acalentadas pelo peito forte daquele de quem esperam cuidado e dedicação. Depois disso tudo, é possível que elas próprias tirem a calcinha.

Cânticos 2:3-6 - Qual o lírio entre os espinhos, tal é meu amor entre as filhas. Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar. Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor. Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor. A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace.

3. Um sutiã tomara que sustente

Vide resposta 1.


4. Um absorvente tomara que não vaze.

Essa passa. Não basta sangrar todo mês, ainda ter que se constranger por isso...


5. Uma meia tomara que não desfie

Vou relevar...

6. Uma celulite tomara que não percebam

Gostaria de ver os jornais destacando as ridículas barrigas masculinas, os roncos noturnos, as barbas mal-feitas com a mesma ênfase que estampam as celulites das mulheres, como se isso fosse um pecado imperdoável. E depois querem dizer que elas são superficiais?!

Superficiais são maridos que passam o dia desejando mulheres "gostosas" que não são as suas sem considerar que, aquela que está ao seu lado, pariu seus filhos e sofreu, ao seu lado, o desgaste do tempo, e mesmo que, antes de casar, já não tivesse o corpo perfeito, tinha atrativos bem mais significativos, que, aliás, foram os que o fizeram escolhê-la. Mas que agora parecem ser menos importantes do que uma foto da Playboy contornada por Photoshop e construída nas mesas de cirurgia plástica.

Provérbios 31:28-30 - Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva. Muitas mulheres têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente! Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada.

7- Um "cabelo" tomara que não chova

Nem vou falar do preconceito de tratar cabelos crespos como "ruins" e cabelos lisos como "bons". Nem vou falar de racismo e tampouco da futilidade do homem brasileiro que insiste valorizar traços europeus e norte-americanos como padrões de beleza em detrimento da beleza da nossa mulher mestiça com seus cabelos crespos ou encaracolados.

Cânticos 4:1 - Eis que és formosa, meu amor, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas entre as tuas tranças; o teu cabelo é como o rebanho de cabras que pastam no monte de Gileade.

8. Um salto tomara que EU não caia

Não vou comentar essa.

9. Um ficante tomara que me ligue

"Ficante"? Mulheres não querem ficantes. Mas pode ser que tenham se rendido aos relacionamentos efêmeros pela absoluta impossibilidade de encontrar homens de verdade, em quem possam confiar e com quem possam sonhar compartilhar a vida e o futuro. Homens imaturos, bananas e egoístas não merecem uma mulher ao lado, merecem mesmo que elas os usem e depois descartem. No entanto o "tomara que me ligue" acaba denunciando que elas esperam sempre mais de uma relação.

Procura-se homens! E não é o alavancar da homossexualidade que os consumiu, os homens desapareceram e se apequenaram por detrás da força das mulheres que assumiram seus papéis e tomaram para si a responsabilidade da família (cansadas de suas omissões) e os tornaram supérfluos.

Cânticos 7:9-10 - Os teus beijos são como o bom vinho, vinho que se escoa suavemente para o meu amado, deslizando entre seus lábios e dentes. Eu sou do meu amado, e ele tem saudades de mim.
Cânticos 6:3-5 - Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele apascenta entre os lírios. Formosa és, meu amor, como Tirza, aprazível como Jerusalém, terrível como um exército com bandeiras.Desvia de mim os teus olhos, porque eles me dominam...
Cânticos 2:16-17 - O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios. Até que refresque o dia, e fujam as sombras, volta, amado meu...

10. Um namorado tomara que não broxe

Essa neura não é delas, mas deles. Pelo contrário, apesar de odiarem homens bananas, elas adoram quando seu macho divide com elas suas preocupações, medos e fragilidades; adoram acolher o macho e consolá-lo nas suas frustrações e oferecer todo cuidado e carinho que só elas sabem. Elas entendem e são capazes de se dedicar muito mais e ter muito mais prazer no abraço carinhoso mesmo sem orgasmo, do que em explosões de testosterona sem cumplicidade.
11. Um marido rico... Tomara que morra.

Elas não querem materialidade, querem segurança. Elas não escolhem o homem pelo carro ou pela conta bancária. Elas escolhem homens pelo bem-estar emocional, a segurança e a estabilidade que possam lhes oferecer.

Nesse caso a materialidade se torna um bom sintoma, elas se aproximam avaliando o exterior, mas não permanecerão no relacionamento se o conforto material não tiver correspondência no conforto psicológico e emocional.

Como cada vez menos encontram homens que lhes transmitam esta sensação de segurança, elas decidiram criar sua própria estabilidade e não depender mais deste troglodita egoísta e insensível. Elas já são intelectualmente mais preparadas, economicamente em ascensão, possuem valores e caráter mais sólidos e, quando conseguirem abrir o potinho de azeitona sozinhas, não precisarão do homem para mais nada.

Mas não estarão felizes, porque sabem que estão violentando a si mesmas, pois têm a família e a maternidade correndo nas veias, por isso vivem se condoendo em culpas pelo seqüestro da sua própria identidade que esta emancipação lhes conferiu.

Sim, elas querem um marido que morra... que dê a vida por elas e pelos filhos; que não priorize os próprios sonhos, amigos e trabalho em detrimento de sua família.

Efésios 5:25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.

Bem, como canta Erasmo Carlos:

Mulher, mulher... Na escola em que você foi ensinada, jamais tirei um dez, sou forte, mas não chego aos seus pés.

Fonte: Genizah

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ostra feliz não faz pérola



Rubem Alves

Ostras são moluscos, animais sem esqueleto, macias, que são as delícias dos gastrônomos. Podem ser comidas cruas, com pingos de limão, com arroz, paellas, sopas. Sem defesas – são animais mansos – seriam uma presa fácil dos predadores.

Para que isso não acontecesse a sua sabedoria as ensinou a fazer casas, conchas duras, dentro das quais vivem. Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostra felizes porque de dentro de suas conchas saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário. Diferente da alegre música aquática, ela cantava um canto muito triste. As ostra felizes se riam dela e diziam: “Ela não sai da sua depressão...” Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado dentro da sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor. O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude de suas aspereza, arestas e pontas, bastava envolvê-lo com uma substância lisa, brilhante e redonda. Assim, enquanto cantava seu canto triste, o seu corpo fazia o seu trabalho – por causa da dor que o grão de areia lhe causava.

Um dia passou por ali um pescador com o seu barco. Lançou a sua rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada. O pescador se alegrou, levou-as para a sua casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras de repente seus dentes bateram numa objeto duro que estava dentro da ostra. Ele tomou-o em suas mãos e deu uma gargalhada de felicidade: era uma pérola, uma linda pérola. Apenas a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele tomou a pérola e deu-a de presente para a sua esposa. Ela ficou muito feliz...”

Ostra feliz não faz pérolas. Isso vale para as ostras e vale para nós, seres humanos. As pessoas que se imaginam felizes simplesmente se dedicam a gozar a vida. E fazem bem. Mas as pessoas que sofrem, elas têm de produzir pérolas para poder viver. Assim é a vida dos artistas, dos educadores, dos profetas. Sofrimento que faz pérola não precisa ser sofrimento físico. Raramente é sofrimento físico. Na maioria das vezes são dores na alma.

Fonte: Genizah

Fez da pedra travesseiro


Daniel Grubba

Jacó dormiu e fez da pedra travesseiro. Era um movimento de fuga existencial. Ele fugia do irmão, do passado, e principalmente de si mesmo. Era um movimento desesperado que sobrepujava a historicidade do acontecimento. É como disse Kierkegaard, o desespero de ser o que não gostaria de ser. Desespero de tentar ser como o célebre irmão Esaú, roubar-lhe a primogenitura, vestir-se com suas roupas, imitar sua pele cabeluda e no fim de tudo ser obrigado a confessar no tribunal divino em Peniel: Sou Yacob (em hb. enganador). É o desespero da culpa. Desespero da pergunta retórica de Jeremias 13.23 que ecoa no interior de todos nós: Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Como podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal? Reformulando a questão seria: Como nós sendo yacobinianos por natureza nos livraremos de tão grande tendência ao pecado e culpa? Ou como Paulo suspirou: Quem me livrará deste corpo de morte?

Jesus também dormiu e não fez da pedra travesseiro. Era o sono dos justos. Podia, sem dever nada a ninguém, reclinar sua cabeça sobre uma almofada confortável, dormir e sequer notar a tempestade que assombrava seus amigos. Jesus não tinha a síndrome de Adão e Eva, portanto não se escondia de Deus e nem de ninguém. Não tinha culpas, muito menos pecados. Ele apenas ouvia do alto a voz do Abba que dizia: Meu filho amado que me dá muita alegria.

Onde você reclina sua vida? Sua culpa interior lhe faz dormir na dureza de uma pedra ou você consegue descansar confiantemente no confortável colo do Pai, porque sabe que é alguém justificado pelo Filho?

Yacob, o Usurpador, se tornou Israel. Deus o mudou, e a partir de então recebeu sua uma nova identidade. Nunca mais precisou tentar ser o que não era. De semelhante modo, nós também recebemos uma nova identidade e uma nova disposição interior. Morremos com Cristo e com ele também ressuscitamos. Somos uma nova criação, as coisas velhas se passaram, tudo se fez novo. Somos aqueles que Jesus ama graciosamente, pois não temos a justiça própria que vêm da lei ou de nossos parcos esforços, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé.

Não há condenação, somos filhos reconciliados e não precisamos mais dormir em travesseiros de pedra como aqueles que fogem. Por isso podemos assumir com confiança inabalável a atitude de fé que sugeriu o monge trapista Thomas Merton:

“Abandone de vez suas pontuações e renda-se com toda sua pecaminosidade ao Deus que não leva em conta nem os pontos, nem aquele que os marca, mas vê em você somente um filho, remido por Cristo.”


Fonte: Genizah

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Por que o justo sofre?























Por R. C. Sproul

No âmago da mensagem do livro de Jó, acha-se a sabedoria que responde à questão a respeito de como Deus se envolve no problema do sofrimento humano. Em cada geração, surgem protestos, dizendo: “Se Deus é bom, não deveria haver dor, sofrimento e morte neste mundo”. Com este protesto contra as coisas ruins que acontecem a pessoas boas, tem havido tentativas de criar um meio de calcular o sofrimento, pelo qual se pressupõe que o limite da aflição de uma pessoa é diretamente proporcional ao grau de culpa que ela possui ou pecados que comete.

No livro de Jó, o personagem é descrito como um homem justo; de fato, o mais justo que havia em toda a terra. Mas Satanás afirma que esse homem é justo somente porque recebe bênçãos de Deus. Deus o cercou e o abençoou acima de todos os mortais; e, como resultado disso, Satanás acusa Jó de servir a Deus somente por causa da generosa compensação que recebe de seu Criador.

Da parte do Maligno, surge o desafio para que Deus remova a proteção e veja que Jó começará a amaldiçoá-Lo. À medida que a história se desenrola, os sofrimentos de Jó aumentam rapidamente, de mal a pior. Seus sofrimentos se tornam tão intensos, que ele se vê assentado em cinzas, amaldiçoando o dia de seu nascimento e clamando com dores incessantes. O seu sofrimento é tão profundo, que até sua esposa o aconselha a amaldiçoar a Deus, para que morresse e ficasse livre de sua agonia. Na continuação da história, desdobram-se os conselhos que os amigos de Jó lhe deram — Elifaz, Bildade e Zofar. O testemunho deles mostra quão vazia e superficial era a sua lealdade a Jó e quão presunçosos eles eram em presumir que o sofrimento indescritível de Jó tinha de fundamentar-se numa degeneração radical do seu caráter.

Eliú fez discursos que traziam consigo alguns elementos da sabedoria bíblica. Todavia, a sabedoria final encontrada neste livro não provém dos amigos de Jó, nem de Eliú, e sim do próprio Deus. Quando Jó exige uma resposta de Deus, Este lhe responde com esta repreensão: “Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber” (Jó 38.2, 3). O que resulta desta repreensão é o mais vigoroso questionamento já feito pelo Criador a um ser humano. A princípio, pode parecer que Deus estava pressionando Jó, visto que Ele diz: “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra?” (v. 4) Deus levanta uma pergunta após outra e, com suas perguntas, reitera a inferioridade e subordinação de Jó. Deus continua a fazer perguntas a respeito da habilidade de Jó em fazer coisas que lhe eram impossíveis, mas que Ele podia fazer. Por último, Jó confessa que isso era maravilhoso demais. Ele disse: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (42.5-6).

Neste drama, é digno observar que Deus não fala diretamente a Jó. Ele não diz: “Jó, a razão por que você está sofrendo é esta ou aquela”. Pelo contrário, no mistério deste profundo sofrimento, Deus responde a Jó revelando-se a Si mesmo. Esta é a sabedoria que responde à questão do sofrimento — a resposta não é por que tenho de sofrer deste modo particular, nesta época e circunstância específicas, e sim em que repousa a minha esperança em meio ao sofrimento.

A resposta a essa questão provém claramente da sabedoria do livro de Jó: o temor do Senhor, o respeito e a reverência diante de Deus, é o princípio da sabedoria. Quando estamos desnorteados e confusos por coisas que não entendemos neste mundo, não devemos buscar respostas específicas para questões específicas, e sim buscar conhecer a Deus em sua santidade, em sua justiça e em sua misericórdia. Esta é a sabedoria de Deus que se acha no livro de Jó.


***
Robert Charles Sproul é pastor, teólogo e autor de vários livro, como Eleitos de Deus, publicado no Brasil pela editora Cultura Cristã. Publicado no site Liga Calvinista.
FONTE: Púlpito Cristão

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

NÃO


Serafin Isidoro
“Não terás outros deuses diante e mim".

Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, Deus zeloso que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão...

Não matarás.

Não adulterarás.

Não furtarás.

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

Não cobiçarás a casa do teu próximo.

Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo.” – Ex. 20.2...17.

Na moderna psicologia recomenda-se o menor uso da palavra não, que é uma brusca maneira de proibir, discriminar, castrar e que coloca as pessoas em imediata defensiva quando pronunciada. Nos lares, no relacionamento amistoso, até que tal procedimento tem o seu lugar de ser. Contemporizar, confabular, dialogar é uma forma polida de se chegar a uma negação branda, não ofensiva.

Mas no âmbito religioso, no relacionamento humano com o divino ou vice versa, não pode haver meio termo. Será sempre o sim ou o não, porque o que passa disto é de procedência maligna, ensinou-nos o Mestre. Também no governo secular, humano as atitudes, as leis necessitam daquele termo. A tendência natural do ser humano é alcançar a liberdade, ainda que tardia, sem regras, sem censuras – porque não? – sem leis. “É proibido proibir... Abaixo a discriminação”.

Tudo o que Deus criou no universo, é regido por leis, que são imutáveis. O boulê, a vontade da divindade orquestra a natureza animada e inanimada. Jesus, nosso salvador, ensinou-nos a pedir ao Pai: “Seja feita a Tua vontade aqui na terra como o é no céu”. À determinada mulher reconhecida pecadora, adúltera, na sociedade de Seus dias, o Mestre preceituou: “Eu também não te condeno; vai, e não peques mais”.

A disciplina, a obediência é a regra fundamental das forças armadas de qualquer país. Ali seria impossível não usar-se o não, a proibição, a palavra sensível tão abominada por quem se rebela contra leis. Paulo, expoente máximo do cristianismo aos gentios, escreveu: “Não vos enganeis; de Deus não se zomba. Tudo o que o homem semear, isto mesmo ele ceifará.” A idolatria e o adultério, diga-se sexo desregrado, são os pecados mais condenados na Velha Aliança e a Nova Aliança não os aboliu. Fora disto, a anarquia, a baderna, a insubmissão. Deus não mudou, nem mudará as Suas leis. Quem acredita e espera que haverá vida futura, eterna, terá que submeter-se ao não da divindade... ou sofrerá as suas conseqüências.
  
Só Jesus.

Fonte: Bereano

A superioridade da "força da fé"

Salmo 147.10,11
(O Senhor) "Não faz caso da força do cavalo, nem se compraz nos músculos do guerreiro. Agrada-se o SENHOR dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia."


Podemos empreender muito esforço, tentando aprimorar as nossas habilidades ou tentando ficar fisicamente em forma. Nada há de errado nisso; de fato, nossos dons podem ser usados para glorificar a Deus. Mas quando os usamos sem qualquer consideração ao Eterno, estes realmente passam a valer pouco. O que Deus deseja é que o honremos e confiemos nEle. Quando agirmos assim, usará os nossos dons e nossas habilidades de um modo mais amplo do que podemos imaginar. Não se prenda na sua força física, nem mental julgando-se inteligente. Compreenda que a fé é simplesmente mais forte do que todas as outras coisas e o importante é que você confie em Deus, pois assim é que irá agradá-lo.

Por Júnio Almeida


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Deus nos compreende

Salmo 147.5
"Grande é o Senhor nosso e mui poderoso; o seu entendimento não se pode medir."

"Às vezes, sentimo-nos como se não entendêssemos a nós mesmos, o que queremos, como nos sentimos, o que está errado conosco ou o que devemos fazer a respeito de alguma situação em  nossa vida. Mas a compreensão de Deus não tem limites; o Senhor nos entende completamente. Se você ficar perturbado e não entender a si mesmo, lembre-se de que Deus o compreende perfeitamente. Foque seus pensamentos nEle. Procure tornar-se cada vez mais semelhante a Jesus. Quanto mais você aprender a respeito de Deus e de seus caminhos, melhor entenderá a si mesmo."

Fonte: Comentário - Bíblia Aplicação Pessoal

Eleições 2010: 11 atitudes que os crentes devem tomar.


Antônio Carlos Costa

A igreja pode colaborar para o fortalecimento da nossa democracia, combate à desigualdade social e fortalecimento das nossas instituições, fazendo nessas eleições as seguintes coisas:



1. Orando. 



2. Mandando para o inferno políticos profissionais que estão no seu rol de membros para viabilizar sua candidatura.



3. Ensinando para os seus membros que o fato do candidato se dizer cristão, não é qualidade suficiente para exercer função pública. Ele pode se dizer cristão e ser inexperiente, alienado, ingênuo, malandro.



4. Entendendo que não se deve eleger candidato visando atender aos interesses da igreja, mas aos interesses do povo brasileiro.



5. Mostrando aos seus membros a importância do voto. Em conexão a isso, combatendo o voto nulo.



6. Recusando-se a levar seus membros a apoiar candidatos em troca de terreno, concessão de rádio, aquisição de instrumento musical, entre outras ninharias mais, por cuja causa, a igreja deixa-se usar pelas trevas para permitir que o país seja governado por débeis mentais.



7. Levantando-se do culto se a adoração a Cristo for interrompida a fim de ser cultuada a figura de um político qualquer, transformando assim -o momento sagrado-, em comício.



8. Criando um programa de ensino de escola dominical que fale sobre direito constitucional, direitos humanos e teologia político-social.



9. Evitando associar igreja e cristianismo a ideologia e política partidária. A fé cristã não cabe em nenhum partido e nenhuma corrente de pensamento político. Deixem os membros fazerem suas opções, enquanto que a igreja como instituição, fornece tão somente as bases intelectuais para o engajamento político.



10. Estimulando os seus membros a conhecerem os candidatos e suas propostas.



11. Anotando todas as promessas de campanha, a fim de ser um aguilhão na consciência dos que mentiram para o povo.





Fonte: Genizah

Cristianismo contemporâneo

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Igreja



Por Ariovaldo Ramos


Igreja é um lugar onde o Pai se sente em casa,

Onde é adorado pelo que é e não pelo que pode,

Onde é obedecido de coração e não por constrangimento,

Onde o seu reino é manifesto no amor, na solidariedade, na fraternidade e serviço ao outro,

Onde o ser humano se perceba em casa e seja a casa de Deus e do outro,

Onde Jesus Cristo é o modelo, o desejo e o caminho,

Onde a graça é o ambiente, o perdão a base do relacionamento e o amor a sua cimentação.

Onde o Espírito Santo está alegre pela liberdade que desfruta para gerar e expressar a Cristo,

Onde Ele vê os seus dons serem usados para edificar, provocar alegria e servir ao próximo,

Onde todos andam abraçados,

Onde a dor de um é a dor de todos,

Onde ninguém está só,

Onde todos têm acesso ao perdão, à cura de suas emoções, à amizade e a ser cada vez mais parecido com Cristo,

Onde os pastores são apenas ovelhas-exemplo e não dominadores dos que lhes foram confiados,

Onde os pastores são vistos como ovelhas-líder e não como funcionários a serem explorados.

Onde não há gente nadando na riqueza enquanto outros chafurdam na miséria,

Onde há equilíbrio, de modo que quem colheu demais não esteja acumulando e quem colheu de menos não esteja passando necessidades.

Enfim, a comunidade do reino de Deus,

Onde aparece a humanidade que a Trindade sonhou,

Onde a cidade encontra paradigmas.

Onde o livro texto é a Bíblia.



Fonte: Genizah

domingo, 15 de agosto de 2010

Homens que honraram a fé

Ouve ó meu Senhor!


Que caminhos tem andado a sua igreja?…
que volátil flutua em tantas incertezas
tanto misticismo sincretismo,
o mais ferrenho pragmatismo
onde com certeza o humanismo
a remete a um abissal egocêntrismo
e tantos outros ismos.

deturparam demais a sã doutrina
campanhas que fogem ao controle
é sal é rosa e agora até mesmo vela como candieiro
ó meu Deus velái por nós!

Converteram a tua essência em obcessão por dinheiro.
Velái por este povo alienado
tão perdido e conturbado
e vão cegos e enganados
seguindo por caminhos tão errados.

A igreja voltou ao passado
quando indultos eram cobrados
pedaços da cruz eram comercializados
só que agora o sofisma outro
não se vende mas da cruz
mesmo assim vendem Jesus
nas ofertas escabrosas
sacrifícios sei de tolo
cujo eles me vêem um tolo
por não querer associar
com esta disparidade concordar.

Traz de volta à John Yglif
John Hus, ou Savonarola
herois que o povo ignora
homens que honraram a fé.

Ressuscita à Lutero
ou alguém que seja sincero
que não queira o poder
mas que possa só querer
uma doutrina mais idónea
uma igreja menos errónea
pois és Deus e nunca erras.

Foi um preço muito caro
todo um sangue derramado
santo sangue imaculado
que nunca soube o que é pecado
e é por este sangue suplico
é neste sangue que me aplico
para a nossa redenção.

Chega de tanto superficialismo
de compulsão de hedonismo
faz valer toda verdade
reverbera a identidade
traz de volta a idoneidade
de um povo que sofreu
cujo o sangue sei verteu
por amor ao evangelho
combateram o bom combate
venceram a carreira
guardaram a fé.

Ouvi seus gritos alucinados
quando eram chacinados
por leões eram tragados
muitos deles foram queimados
mas morreram tão honrados
por amor a Jesus Cristo.


Fonte: Olhar Cristão