Bem vindo!

BEM VINDO!

Ex officio é uma expressão latina que significa "por dever do cargo, por obrigação"; muito utilizada no contexto jurídico para se referir ao ato que se realiza sem provocação das partes. Para o contexto do cristianismo, um "cristão ex officio" é aquele que não espera ser provocado ou "incentivado" para ter uma atitude padronizada em Cristo; as atitudes fluem como instinto. Sinta-se livre neste ambiente para opinar, concordar, discordar, sugerir... Desde que de forma respeitosa.

domingo, 25 de setembro de 2011

Ordenação de Pastoras - ponto de vista de Renato Vargens


Por Renato Vargens

Na minha perspectiva a ordenação de mulheres ao pastorado é uma grave distorção teológica. Lamentavelmente tenho visto nos últimos anos  inúmeras igrejas  consagrando mulheres ao ministério pastoral. Isto posto, gostaria  de forma prática e objetiva elencar 07 motivos porque  não creio em mulheres pastoras:

1- As Escrituras não referendam a ordenação de mulheres ao ministério pastoral. Não vejo na Bíblia nenhum texto que apoie a ordenação feminina ao presbiterato.

2-  Jesus não chamou apóstolas entre os doze. Todos os apóstolos escolhidos por Jesus eram homens.

3- As Escrituras não defendem o Igualitarismo e sim o complementarismo.


Igualitaristas:  Esta corrente, afirma que Deus originalmente criou o homem e a mulher iguais; e que o domínio masculino sobre as mulheres foi parte do castigo divino por causa da queda, com conseqüentes reflexos sócios-culturais. Segundo os igualitaristas mediante o advento de Cristo, essa punição e reflexos foram removidos; proporcionando conseqüentemente a restauração ao plano original de Deus quanto à posição da mulher na igreja. Portanto, agora, as mulheres têm direito iguais aos dos homens de ocupar cargos de oficialato da Igreja. Além dos igualitaristas, encontramos os complementaristas , que por sua vez entendem que desde a criação – e portanto, antes da queda – Deus estabeleceu papéis distintos para o homem e a mulher, visto que ambos são peculiarmente diferentes. A diferença entre eles é complementar. Ou seja, o homem e a mulher, com suas características e funções distintas se completam. A diferença de funções não implica em diferença de valor ou em inferioridade de um em relação ao outro, e as conseqüentes diferenças sócios-culturais nem sempre refletem a visão bíblica da funcionalidade distinta de cada um. O homem foi feito cabeça da mulher – esse princípio implica em diferente papel funcional do homem, que é o de liderar.

4- Paulo não fala de presbíteras, bispas, muito menos pastoras. As referências a essas vocações nas Escrituras sempre estão relacionadas aos homens. Não é preciso muito esforço para perceber que não existiam pastoras nas igrejas do Novo Testamento.

5-  Os reformadores  e os pais da Igreja não nunca defenderam o ministério pastoral feminino.

6- Os apóstolos determinaram que os pastores  deveriam ser marido de uma só mulher e que deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6).

7- A mulher não possui autoridade sobre o marido.( I Tm 2:12 ) Ora, se ela é pastora e o seu marido não, ela fere o principio de autoridade da Bíblia, tornando-se lider do marido.

Pense nisso!

Renato Vargens

Poste sua opinião na enquete - você concorda ou não com esse artigo?


2 comentários:

  1. Eu sei que não adianta dar as explicações que darei por mais lúcidas que sejam. Os fundamentalistas sempre fingirão que não leram e aceitarão só o que agradar suas posições. Por teimosia, vou insistir:
    A fundamentação que o nobre Renato Vargens dá começa pelo maior dos problemas: Só serve para ordenação feminina. Seria necessário que a Bíblia toda fosse estudada assim, ou seja, pelo mesmo viés, pelos mesmos paradigmas que usamos para examinar a questão em comento. Só que ninguém faz assim. Ninguém conduz a igreja fazendo só o que a Bíblia explicitamente determina. Vou pegar só os pontos que o autor enumera:
    1. As Escrituras não referendam a ordenação de mulheres ao ministério pastoral. Não vejo na Bíblia nenhum texto que apoie a ordenação feminina ao presbiterato. - Eu defendo a ordenação feminina, mas sou capaz de concordar com o Renato, se ele disser que nos outros temas eclesiástico, esta é a regra. A igreja só faz mesmo o que a Bíblia respalda? Por só aplicamas esta regra estranha à ordenação feminina? Não era, por exemplo, para ser uma heresia a classe de catecúmenos para batismo, se isto não tem respaldo bíblico e, na história bíblica o batismo seguia imediatamente a conversão? Não era para se considerar heresia a proibição de novos convertidos participar da Ceia do Senhor? A Bíblia não dá respaldo para que a Ceia do Senhor só seja servida a batizados. Fica parecendo obediência a Bíblia, a proibição de ordenar mulheres, mas é obediência a uma regra casuística, que não tem paralelos e só se enxerga e se aplica neste mister.

    2- Jesus não chamou apóstolas entre os doze. Todos os apóstolos escolhidos por Jesus eram homens. - tudo que foi comentado no item 1 vale para este, com alguns agravantes. Se nos basearmos no que Jesus fez, entendendo que o que ele não fez está vedado à Igreja, e formos honestos, não sendo cauísticos e aplicando a regra a tudo, vamos perceber uma série de impedimentos sérios. Volto à Ceia do Senhor. Jesus também só chamou homens, conforme os quatro evangelhos. Quando o tema aparece em 1 Co 11, todos os termos usados são masculinos, não ficando um único elemento visível que justifique servir Ceia a mulheres. A única saída é dizer que a Bíblia usa o masculino para se referir àquilo que atende a homens e mulheres. Se esta for a regra geral, a que proíbe a ordenação feminina cai por terra. Será forçoso entender - com o mínimo de inteligência - que a Bíblia só diria que mulher também pode, se estivesse prevendo que uma mentalidade machista criaria o impedimento. Aí os textos viriam dizendo "homens - e também mulheres". Fora disto, o Salmo 1º, quando fala do varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, também está se referindo a mulheres. Não era de s esperar que o Salmo dissessem "bem-aventarados o varão e o virago que não anda segundo o conselho do ímpio...". Em outras palavras, queremos uma regra geral para a Bíblia toda e uma específica para quando se busca ver mulher em postos de reserva de poder masculino. De qualquer forma, o argumento que impede mulher de ser pastora, se aplicado à Ceia do Senhor também impediria a mulher, porque não mesmo na Bíblia qualquer sinal de que mulher possa partipar dela. O corpo de Cristo seria composto só de homens, por falta do que os complementaristas insistem em chamar de RESPALDO.

    3- As Escrituras não defendem o Igualitarismo e sim o complementarismo. - dos três argumentos, é o mais próximo da verdade. Os outros dois são ladinos pare defender posições masculinas, mas não são honestos quando confrontados com todos os demais casos bíblicos se aplicado um único paradigma. Seja como for, a Bíblia e igualitaristas em muitos casos que os complementaristas não querem ver. Quando citamos um a um, eles dizem que são exceção e não a regra. Aí, de novo o tema fica impedido de prosseguir por os complementaristas usam de maneirar torta o "examinai tudo e retende o bem". Eles leem todos os casos e ficam só com o que interessa.

    ResponderExcluir
  2. Eu sei que não adianta dar as explicações que darei por mais lúcidas que sejam. Os fundamentalistas sempre fingirão que não leram e aceitarão só o que agradar suas posições. Por teimosia, vou insistir:
    A fundamentação que o nobre Renato Vargens dá começa pelo maior dos problemas: Só serve para ordenação feminina. Seria necessário que a Bíblia toda fosse estudada assim, ou seja, pelo mesmo viés, pelos mesmos paradigmas que usamos para examinar a questão em comento. Só que ninguém faz assim. Ninguém conduz a igreja fazendo só o que a Bíblia explicitamente determina. Vou pegar só os pontos que o autor enumera:
    1. As Escrituras não referendam a ordenação de mulheres ao ministério pastoral. Não vejo na Bíblia nenhum texto que apoie a ordenação feminina ao presbiterato. - Eu defendo a ordenação feminina, mas sou capaz de concordar com o Renato, se ele disser que nos outros temas eclesiástico, esta é a regra. A igreja só faz mesmo o que a Bíblia respalda? Por só aplicamas esta regra estranha à ordenação feminina? Não era, por exemplo, para ser uma heresia a classe de catecúmenos para batismo, se isto não tem respaldo bíblico e, na história bíblica o batismo seguia imediatamente a conversão? Não era para se considerar heresia a proibição de novos convertidos participar da Ceia do Senhor? A Bíblia não dá respaldo para que a Ceia do Senhor só seja servida a batizados. Fica parecendo obediência a Bíblia, a proibição de ordenar mulheres, mas é obediência a uma regra casuística, que não tem paralelos e só se enxerga e se aplica neste mister.

    2- Jesus não chamou apóstolas entre os doze. Todos os apóstolos escolhidos por Jesus eram homens. - tudo que foi comentado no item 1 vale para este, com alguns agravantes. Se nos basearmos no que Jesus fez, entendendo que o que ele não fez está vedado à Igreja, e formos honestos, não sendo cauísticos e aplicando a regra a tudo, vamos perceber uma série de impedimentos sérios. Volto à Ceia do Senhor. Jesus também só chamou homens, conforme os quatro evangelhos. Quando o tema aparece em 1 Co 11, todos os termos usados são masculinos, não ficando um único elemento visível que justifique servir Ceia a mulheres. A única saída é dizer que a Bíblia usa o masculino para se referir àquilo que atende a homens e mulheres. Se esta for a regra geral, a que proíbe a ordenação feminina cai por terra. Será forçoso entender - com o mínimo de inteligência - que a Bíblia só diria que mulher também pode, se estivesse prevendo que uma mentalidade machista criaria o impedimento. Aí os textos viriam dizendo "homens - e também mulheres". Fora disto, o Salmo 1º, quando fala do varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, também está se referindo a mulheres. Não era de s esperar que o Salmo dissessem "bem-aventarados o varão e o virago que não anda segundo o conselho do ímpio...". Em outras palavras, queremos uma regra geral para a Bíblia toda e uma específica para quando se busca ver mulher em postos de reserva de poder masculino. De qualquer forma, o argumento que impede mulher de ser pastora, se aplicado à Ceia do Senhor também impediria a mulher, porque não mesmo na Bíblia qualquer sinal de que mulher possa partipar dela. O corpo de Cristo seria composto só de homens, por falta do que os complementaristas insistem em chamar de RESPALDO.

    3- As Escrituras não defendem o Igualitarismo e sim o complementarismo. - dos três argumentos, é o mais próximo da verdade. Os outros dois são ladinos pare defender posições masculinas, mas não são honestos quando confrontados com todos os demais casos bíblicos se aplicado um único paradigma. Seja como for, a Bíblia e igualitaristas em muitos casos que os complementaristas não querem ver. Quando citamos um a um, eles dizem que são exceção e não a regra. Aí, de novo o tema fica impedido de prosseguir por os complementaristas usam de maneirar torta o "examinai tudo e retende o bem". Eles leem todos os casos e ficam só com o que interessa.

    ResponderExcluir