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Ex officio é uma expressão latina que significa "por dever do cargo, por obrigação"; muito utilizada no contexto jurídico para se referir ao ato que se realiza sem provocação das partes. Para o contexto do cristianismo, um "cristão ex officio" é aquele que não espera ser provocado ou "incentivado" para ter uma atitude padronizada em Cristo; as atitudes fluem como instinto. Sinta-se livre neste ambiente para opinar, concordar, discordar, sugerir... Desde que de forma respeitosa.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Moriá: tipificação do calvário



Um filho. Um altar. Uma decisão. Descrição que, fora de uma ordem lógica, não faz sentido, mas que contextualizada em Gênesis, capítulo 22, vemos a narrativa da história de Abraão e seu filho Isaque e entendemos a tipificação histórica. O filho da promessa; o filho querido, o filho amado... O único filho. Àquele o qual o coração de Abraão era totalmente apegado foi pedido em sacrifício. Observando assim, pensamos que Isaque é quem tipifica Cristo, mas precisamos ir mais fundo na história para entender qual o verdadeiro sentido do monte Moriá.

Moriá é a designação dada a uma colina rochosa onde o rei Salomão construiu o templo para Deus. Foi o seu pai, o Rei Davi, que adquiriu o terreno do jebuseu Araúna para erigir ali um altar segundo o livro de 2º Samuel 24.16-25. Infelizmente, hoje, o santuário islâmico conhecido como Domo do Rocha ou Cúpula da Rocha fica no alto de Moriá.

Moriá (Javé Provê) é nome do local onde Abraão levou seu filho para ser oferecido em sacrifício a Deus. Deus disse a Abraão para ir à terra de Moriá, e em certa montanha, a qual Ele lhe mostraria, deveria oferecer Isaque, seu filho. Agora, imagine a dor de alguém que esperou quase cem anos para ser pai, mais de vinte anos aguardando uma promessa, obedecer a um mandamento que é aparentemente sem sentido. Por que Deus pediria a alguém para matar um filho tão amado, tão esperado? O filho que daria a continuidade à sua descendência como o prometido. Como um Deus de amor contrariaria a lógica de sua justiça, pedindo a um pai para sacrificar um filho assim como no costume pagão?

Abraão creu mesmo sem entender o porquê. Acreditou que Deus teria poder para ressuscitar seu filho se preciso fosse. Levantou o cutelo e segundos antes do golpe fatal o anjo bradou: “Abraão, Abraão! Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho”. Então, levantando os olhos, ele vê um carneiro preso atrás dos arbustos. Pega-o, e oferece em holocausto

Este cordeiro foi morto em lugar de Isaque. Este tipifica Jesus Cristo, morto em nosso lugar. O qual se ofereceu para padecer pelos pecados da humanidade; sofrer a conseqüência dos erros humanos. Mas por quê?


“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que crê não morra, mas tenha a vida eterna.” (Jo .3.16)

Agora é dado o direito de escolha: render-se a Deus, arrependendo-se dos seus pecados e acreditando na morte e ressurreição de Jesus como única forma de redenção, ou resistir ao grande amor do Todo Poderoso. Cada um pode optar por viver perto ou longe de Deus; apenas deve lembrar que isso perdurará por toda eternidade. Se resolver por viver distante dEle enquanto existente, creia que após a morte isso não será alterado.


Por Júnio Almeida

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