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Ex officio é uma expressão latina que significa "por dever do cargo, por obrigação"; muito utilizada no contexto jurídico para se referir ao ato que se realiza sem provocação das partes. Para o contexto do cristianismo, um "cristão ex officio" é aquele que não espera ser provocado ou "incentivado" para ter uma atitude padronizada em Cristo; as atitudes fluem como instinto. Sinta-se livre neste ambiente para opinar, concordar, discordar, sugerir... Desde que de forma respeitosa.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

NÃO


Serafin Isidoro
“Não terás outros deuses diante e mim".

Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, Deus zeloso que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão...

Não matarás.

Não adulterarás.

Não furtarás.

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

Não cobiçarás a casa do teu próximo.

Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo.” – Ex. 20.2...17.

Na moderna psicologia recomenda-se o menor uso da palavra não, que é uma brusca maneira de proibir, discriminar, castrar e que coloca as pessoas em imediata defensiva quando pronunciada. Nos lares, no relacionamento amistoso, até que tal procedimento tem o seu lugar de ser. Contemporizar, confabular, dialogar é uma forma polida de se chegar a uma negação branda, não ofensiva.

Mas no âmbito religioso, no relacionamento humano com o divino ou vice versa, não pode haver meio termo. Será sempre o sim ou o não, porque o que passa disto é de procedência maligna, ensinou-nos o Mestre. Também no governo secular, humano as atitudes, as leis necessitam daquele termo. A tendência natural do ser humano é alcançar a liberdade, ainda que tardia, sem regras, sem censuras – porque não? – sem leis. “É proibido proibir... Abaixo a discriminação”.

Tudo o que Deus criou no universo, é regido por leis, que são imutáveis. O boulê, a vontade da divindade orquestra a natureza animada e inanimada. Jesus, nosso salvador, ensinou-nos a pedir ao Pai: “Seja feita a Tua vontade aqui na terra como o é no céu”. À determinada mulher reconhecida pecadora, adúltera, na sociedade de Seus dias, o Mestre preceituou: “Eu também não te condeno; vai, e não peques mais”.

A disciplina, a obediência é a regra fundamental das forças armadas de qualquer país. Ali seria impossível não usar-se o não, a proibição, a palavra sensível tão abominada por quem se rebela contra leis. Paulo, expoente máximo do cristianismo aos gentios, escreveu: “Não vos enganeis; de Deus não se zomba. Tudo o que o homem semear, isto mesmo ele ceifará.” A idolatria e o adultério, diga-se sexo desregrado, são os pecados mais condenados na Velha Aliança e a Nova Aliança não os aboliu. Fora disto, a anarquia, a baderna, a insubmissão. Deus não mudou, nem mudará as Suas leis. Quem acredita e espera que haverá vida futura, eterna, terá que submeter-se ao não da divindade... ou sofrerá as suas conseqüências.
  
Só Jesus.

Fonte: Bereano

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