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Ex officio é uma expressão latina que significa "por dever do cargo, por obrigação"; muito utilizada no contexto jurídico para se referir ao ato que se realiza sem provocação das partes. Para o contexto do cristianismo, um "cristão ex officio" é aquele que não espera ser provocado ou "incentivado" para ter uma atitude padronizada em Cristo; as atitudes fluem como instinto. Sinta-se livre neste ambiente para opinar, concordar, discordar, sugerir... Desde que de forma respeitosa.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

À semelhança de Cristo



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Um dos propósitos da vida do homem é ser semelhante a Cristo. Mas para existir o sentimento que houve em Cristo é necessário decisão para mudar os pensamento e atitudes. Há um grande processo até se chegar lá.
Devemos começar pelos pensamentos: eles são a fonte que jorrarão nossas atitudes. Tudo começa pelo pensamento; ninguém toma uma atitude sem antes ter pensado. As ações impensadas são as melhores desculpas do ser humano esquivar-se de seus erros. Ninguém quer assumir a conseqüência de seus atos quando toma por base esse falso princípio de atitudes impensadas. É só nos lembrarmos do apóstolo Paulo dizendo aos Filipenses: “(…) quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”Fp 4.8
Ninguém cai de uma vez. Há sempre um “processo” para se chegar ao chão, seja um escorregão, uma topada, uma pisada em falso… Existem inúmeras situações para se cair. Espiritualmente é da mesma maneira; um lento desvanecer; um lento desaparecer. “A distância do seu pensamento para sua mão é mais perto do que você imagina”. O pecado começará na mente para depois ser consumado no ato. Jesus falou isso quando explicou o adultério em Mt 5.28. Portanto, temos que entender que nosso pensamento é quem moldará nossas ações. Pensarmos: “será que no meu lugar Jesus pensaria dessa forma? Qual seria o pensamento dEle frente à situação que eu estou enfrentando?” seria um bom começo para nos assemelharmos a Ele.
Depois de pensarmos no que é certo, devemos tomar a atitude certa – é o óbvio! O problema é que muitos só ficam pensando e nunca tomam uma atitude. Teoria sem prática não passa de vã filosofia! Do que adiantará a boa intenção se não houver a ação? Querer se formar em um curso de graduação, mas nunca entrar em uma faculdade é ficar só na vontade. Querer ser um bom profissional, mas não se profissionalizar fará com que nunca se atinja o objetivo. Querer ir para o céu e não se arrepender dos pecados permitindo que Jesus seja o Senhor da sua vida te levará para o inferno.
Atitudes precisam ser tomadas. Não se deve ficar só no pensamento. Lembre-se do que Jesus fazia diante das situações da sua vida. Aos doze anos ensinando os mestres; passando quarentas dias em jejum e oração; vencendo as tentações; dando a própria vida no lugar da sua… Atitudes como essas devem ser copiadas; esmerar-se no que faz, decidindo se aproximar cada vez mais do Pai celestial, vencer as tentações, renúncias… Qual tem sido o seu proceder diante das dificuldades da vida? Desistindo, murmurando, praguejando? Seja semelhante a Cristo!
Por último, devemos ser semelhantes a Jesus no amor. Amar como Ele amou. Quais são as motivações de nossas atitudes? Podemos pensar no que é certo, tomarmos as atitudes corretas, mas qual será a nossa motivação? Todo amor demonstra altruísmo, mas nem todo altruísmo vem do amor. Às vezes, as ações são motivadas por invejas, orgulho, para serem ostentadas… As atitudes devem demonstrar o amor, porém devem sempre decorrer dele. Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho… “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha” 1ª Co 13.4-8
Devemos amar como Cristo, que provou seu amor para com a Igreja dando sua vida por ela. Na verdade foi o próprio Cristo que mandou: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” Jo 15.12
Por: Júnio Almeida

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